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Planejamento da demanda – Case Esteé Lauder

A técnica de Supply Chain compreende uma efetiva atuação no planejamento de demanda. A propósito, o planejamento é a etapa do processo logístico como um todo que evita o fechamento do processo em previsões ruins.

Além disso, é essa etapa do serviço macro que garante que se levante as informações mais relevantes para todos os participantes em todas as pontas da relação. Dessa forma as decisões em todos os níveis da cadeia são tomadas de maneira mais eficiente.

Descubra por que e como você deve realizar essa etapa do processo logístico.

Riscos da deficiência do planejamento

O primeiro passo para uma execução correta da etapa do processo, é entender o motivo pelo qual o planejamento da demanda se faz indispensável. E, a resposta é muito clara: sem o planejamento, sua empresa estará exposta a vários riscos.

Uma das grandes máximas do planejamento é que, quem não investe tempo para planejar, compra tempo para resoluções tardias.

Especialmente na cadeia de suprimentos, esse é um requisito crucial. Ao considerar que o planejamento vem antes de todo o resto, fica claro que, se bem estruturado, ele sustenta todo o processo.

Para clarear ainda mais ideia da importância dessa etapa do processo, com a palavra: Regina K. Lemgruber. Ela é Vice-Presidente Demandd Panning na Esteé Lauder, e pode falar com propriedade sobre os riscos de um mau planejamento.

Conforme a especialista, a realidade antes da implantação de uma técnica eficaz é de insuficiência. Especialmente porque os dados que se tem e as ferramentas que se pode usar para a projeção, estão baseadas apenas em históricos de vendas e alimentação manual de planners.

Ao planejar as demandas desde a origem até o destino de qualquer tipo de mercadoria, você evita a compra incorreta de insumos, consequentemente, também diminui o desperdício de matéria prima. Da mesma forma, o consumo inadequado de recursos é desestimulado, o que gera economia.

Tornando o ato de planejar parte da rotina, evita-se também o acúmulo desnecessário de estoques. Ou, em efeito contrário, que falte suprimento ao ponto de romper a relação com clientes.

Relação entre Planejamento da Demanda e Supply Chain

O ato de implementar a cultura de planejar demandas em determinado ambiente organizacional requer o conhecimento de alguns conceitos básicos. Embora pareçam simples, são princípios basilares para o desenvolvimento do objetivo.

A nossa especialista, envolvida diretamente com o cotidiano dessa relação pode compartilhar mais sobre isso.

Para ela, a implantação de técnicas de Supply Chain traz resultados claros e quase palpáveis. Entre eles, estão impactos super positivos como melhoria da acuracidade do forecast, das variáveis macroecnômicas, aproveitamento de modelos “time series” e muitos outros benefícios.

A primeira máxima que se deve aplicar nessa fase é que, o planejamento da demanda é um processo colaborativo. Ou seja, não se trata apenas do desenvolvimento de métodos tecnológicos e estatísticos. Mas, de ações de colaboração, antes de tudo, interna, durante a implantação.

Por essa razão, é importante identificar qual deva ser o nível ideal de implantação, e a melhor forma de fazê-lo.

Quanto a isso, na verdade, nossa especialista ressalta sobre a globalização da participação. Entretanto, em sua própria experiência, o primeiro passo foi dado a partir da coleta de dados dos líderes do negócio. Assim, a partir do direcionamento sobre a identificação de dados existentes e os fatores de influência da demanda, é que tudo o mais se construiu.

Não há como desassociar o planejamento da demanda do processo de Supply Chain. Afinal, se a técnica Supply Chain é exatamente o controle da cadeia de suprimentos, planejar a demanda é uma ferramenta de controle. Afinal, ‘não se pode controlar aquilo que não se pode ver’.

Como fazer o planejamento da demanda

De maneira técnica, há algumas formas de potencializar o planejamento da demanda. Todas elas visam antever os acontecimentos do Supply Chain e direcionar soluções para os problemas em potencial.

Então, dentre os indicadores utilizado com essa finalidade, há dois principais.

MAPE

O primeiro dos indicadores está relacionado à mensuração do Erro Percentual Absoluto. Em inglês, a representação da sigla é Mean Absolute Percentage Error.

De maneira geral, trata-se de um indicador que já possui uma forma definida. Entretanto, a depender das necessidades, há espaço para adaptações.

Na prática, o indicador aponta uma porcentagem de erro no nível de agregação de cálculo. Por se tratar de um cálculo simples, ele não faz a compensação entre erros positivos e negativos.

As principais situações de sua utilização da maneira mais tradicional, são nas ocasiões de vida útil mais curta da matéria-prima ou quando o custo de estoque não justifica a garantia de atendimento do prazo.

SFB

O Sales Forecast Bias, ou Desvio Percentual de Previsão também se apresenta como um indicador do Planejamento da Demanda. Nesse caso, o apontamento é para o fato de o planejamento se mostrar sistematicamente otimista ou pessimista.

Trata-se de um indicador a ser usado com cuidado. Isso por causa do impacto que ele causará ao plano proposto. Entretanto, é, sim, um bom indicador para a reflexão sobre o otimismo ou pessimismo do sistema.

 

A mensuração traz à tona índices como os regressores, que demandam atenção e direcionamento.

Sobre isso, a nossa especialista ressalta que, os índices regressores são importantes para a direção dos próximos passos. Afinal, são índices que formam as bases de dados que apontarão para os resultados. Aqui, o ideal é utilizar os dados existentes, mas adicionar fatores micro e macroeconômicos para testes.

O assunto abordado aqui é objeto de conversa e de um case magnífico apresentado pelo nosso especialista de hoje, no Simpósio de Supply Chain Ciclo Academy.

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